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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Vidas Alternativas 116 e 117

Va 116SinopseO Vidas Alternativas continua atento ao que se passa no município de Lisboa. Ouvimos o arquitecto Miguel Graça sobre a última reunião de câmara. O Vereador Sá Fernandes apresentou uma proposta de sensibilização ambiental - o “Win Parade”- que, não recebendo acolhimento maioritário nos órgãos institucionais, ameaça agora passar por despacho do Presidente da Câmara. (21’51”)O conhecido criminologista Barra da Costa( a quem por lapso chamamos na entrada Braga da Costa,pelo que pedimos desculpas ao autor) publica “Madie, Joana e a Investigação Criminal” como uma tentativa séria de elucidar contra as tentativas de manipulação que obtiveram expressão na comunicação social sobre aqueles dois casos. (16’55”)António Pinho vem conversar connosco sobre o periódico Conversas de Café, e deixa a sua habitual farpa violenta contra o que diz ser uma tentativa governamental de cercear a liberdade individual no caso da legislação sobre piercings. (29’37”)Marita Ferreira é jornalista radicada em Inglaterra e edita um blogue de sucesso intitulado “Tangas”. A temática lésbica é aqui abordada, agora com um desafio interessante em Portugal; lançar um concurso de Contos Lésbicos. Esta observadora da realidade de Portugal e da Inglaterra nota como lá é bem diferente no que à descriminação diz respeito. Nas nossas paragens há mesmo um deficit de cidadania. As mulheres são menos afirmativas. (42’14”)Jorge SalemaAntónio SerzedeloEditor

VA 117
Sinopse

A República e Laicidade pela voz de Luís Mateus comenta as pressões que a Igreja Católica exerce agora sobre o governo, procurando fazer o que chama de “serenar os grupos laicistas do PS”. Os capelães que aguardam regulação e a questão do divórcio parecem acicatar os ânimos eclesiásticos. Para o nosso entrevistado ninguém esta hoje no governo a militar pelo ateísmo de Estado, mas antes pela neutralidade religiosa (aos 3’’12”).

O Eng. Magalhães Pereira é autarca do PSD, presidente da Junta de Freguesia dos Prazeres em Lisboa. Perante os Planos do Ministério dos Negócios Estrangeiros de fechar a Tapada das Necessidades, este autarca vem explicar a sua posição. Como evitar que o publico seja arredado da Tapada que desde os anos 90 é pública? A questão aqui é mais vasta. O próprio Palácio Nacional, merecia ser aberto ao público pelo alcance histórico que tem, ao invés de abrigar um Ministério (aos 13’ 32”)

O psicólogo José Antunes, vem elucidar sobre o abuso sexual de crianças. O seu padrão e a realidade portuguesa. O Instituto de Medicina Legal faz perícias por suspeita de abuso sexual a 3 crianças por dia - Ver reportagem em baixo do Publico(aos 24’ 14”).

Fábio é brasileiro e tem 33 anos. Na sua área de contabilidade e finanças, quer uma coisa quer outra são obstáculos à empregabilidade. Velho de mais, português de menos. Um testemunho da discriminação no mundo competitivo das empresas em Portugal (aos 35’ 50”).

A Inês Branco é colaboradora do Vidas Alternativas. O seu trabalho académico no jornalismo, oferece o outro lado do caso Carolina Michaelis (vídeo do youtube tornado notícia onde se vê a luta corpo a corpo na sala de aula por um telemóvel); o lado crítico que todos deviam ter mas que escasseia. A Inês desmonta a notícia para alem da aparência e fala do perigo do jornalismo sem tratamento. Um pretexto para a difícil questão da verdade. Os factos, a noticia, e o contexto em que é dada (aos 45’ 19”).



António Serzedelo

terça-feira, 25 de março de 2008

Vidas Alternativas 115

Sinopse

O Vidas Alternativas tem a administração da coisa pública sobre observação, A Justiça merece atenção pelo caso Ana Sardinha, Cidadã brasileira acusada de ter cometido homicídio do seu próprio filho, e que durante a prisão preventiva, sofreu, alegadamente maus tratos que a deixaram incapacitada. A sua irmã e homónima, conversa connosco quer sobre a última audiência deste caso criminal, quer sobre a actuação da família na defesa dos Direitos Humanos que diz terem sido violados na prisão.O Ensino da Escola Pública é defendido por Manuel Baptista, que define cabalmente o que é a educação assegurada pelo estado. De caminho, falamos do Estatuto da Carreira Docente aprovado e da famigerada avaliação dos professores.António Dores é chamado a comentar o anúncio de que a ponte 25 de Abril esta velha e precisa de ser reestruturada. A empresa americana que a construiu – ressalva o entrevistado – pode não estar inocente em alarmar pois quer fazer negócio, contudo na terra em que as pontes caem faz espécie ouvir as instituições públicas negarem prontamente tais necessidades sem apresentar dados técnicos. A talhe de foice, ficamos a saber que as famílias enlutadas do desastre de Entre-os Rios, desistem de processos judiciais por falta de resposta da Justiça.Mas que país é o nosso? Inês Branco foi tentar saber junto de Ana Luísa Rodrigues, jornalista da RTP que é autora do recentemente editado Aos olhos do Mundo, Portugal e os Portugueses Retratados por Correspondentes Estrangeiros. Este livro que foi a tese de mestrado da sua autora, relata a vida dos correspondentes estrangeiros em Portugal e da sua visão. Numa coisa estão de acordo; existem duas realidades no nosso país; arcaísmo e modernidade; Via Verde e estradas esburacadas.
Guião
ASSUNTO Localização no ProgramaAna Sardinha 3’99’’Portugal visto por correspondentes estrangeiros 13’10’’Ensino. Manuel Baptista. A escola pública 31’35’’António Dores. As Pontes. 44’20’’

terça-feira, 18 de março de 2008

Vidas Alternativas 114

Sinopse
Os protestos e agitação dos professores servem de mote para Luís Mateus (associação República e Laicidade) nos falar sobre a necessidade cívica elementar da Escola pública, assim como das dificuldades sentidas pelos diversos actores do sistema educativo (aos 6’42”).
Do Porto fomos escutar Carlos Salgueiral da “Benéfica Previdente” organização dedicada à inclusão social. Uma residência para seropositivos levantou polémica entre os condóminos e problemas administrativos com a autarquia da Invicta (aos 29’ 55”).
A “Aldraba” associação que defende património e tradições portuguesas, merece de novo justa atenção. Luís Filipe Maçarico e José Alberto Franco divulgam o trabalho da organização que se expande e dizem onde a encontrar na internet. A conversa desta feita segue o trilho da presença árabe no território de Portugal e para os monumentos que a testemunham que estão ao abandono (aos 30’ 43”).
António Pinho vem como habitualmente, enunciar os títulos do periódico “Conversas de Café” ocasião para ferrar algumas farpas (aos 40’ 17”).
Dinka Amorim, nosso correspondente, reporta de Zagreb onde nos dá conta de workshops de jovens para a inclusão e desenvolvimento sócia l (aos 52’ 36”).

domingo, 9 de março de 2008

Vidas Alternativas 113

sinopse

Esta edição vai ouvir o representante da “Frente Polisário” em Portugal. Em entrevista o Sr. Adda Brahim, esclarece sobre as posições daquela organização e sobre a sua versão no que ao processo negocial com Marrocos diz respeito, da luta pela independência, de argumentos sobre a legalidade internacional e sobre o papel que Portugal pode desempenhar (aos 3’39’’). A “sociofonia” entrevista várias personalidades – Miguel Portas do Bloco de Esquerda e Ana Gomes do Partido Socialista – que lamentam as posições de Portugal neste conflito, acusando o governo português de agir segundo uma lógica de interesses momentâneos e de falta de princípios. António Baptista Silva enquadra-nos o problema saraui. (aos 23’ 45’’). Anne Vitorino ,professora de música, critica com apoio de muitas vozes, a contestada reforma do ensino público da música que esta a ser proposta, apontando falhas concretas dos arquitectos da reforma que parecem não entender da poda (aos 12’45’’).
A “Fenprof” (sindicato de professores) pela voz de Ana Gaspar, dá conta do mal-estar entre a classe dos docentes e o governo a propósito da reforma do ensino nas questões que tocam aos professores. (aos 38’05″).
António Pinho descortina o que sairá nas gordas do “Conversas de Café”. Este periódico dá destaque à opinião sem medo e entrevista por exemplo; Zé Pedro, guitarrista dos Xutos e Pontapés, ex toxicodependente que agora se empenha em avisar os jovens em campanhas de prevenção. (50’ 00″).
A morte de uma transexual,Luna,que os midia vêm apelidando de “travesti”, merece um remate sério e um apelo pungente a quem de direito (ver pagina do VA artigo sobre o assunto).

Jorge Salema

António Serzedelo

www.vidasalternativas.eu

(editor)

Na semana santa nao haverá programa VA .

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Vidas Alternativas 112

Sinopse va 112

Nesta edição, Ana Sofia Nunes da associação “Cidadãos por Lisboa” fala-nos da supressão de benefícios fiscais das pessoas portadoras de deficiências que esta em vigor desde a lei do orçamento de 2007.
Com a autoproclamação da independência do Kosovo, abriu a polémica sobre o direito à autodeterminação vs a coesão mínima no nosso Velho Continente. Que Europa e que União?
Luís Mateus ergue aqui a sua voz, que pode ser polémica….
O que já não é polémico é a aprovação da lei que despenalizou o aborto em certas condições. Continuamos a dar a voz a quem sabe e não fala de cor! Dina Curado é finalista de medicina, membro da associação “Médicos pela Escolha”, e testemunha a aplicação desta lei em todo o país.
Um breve intervenção da Claudia Pedra da secção portuguesa da Amnistia Internacional para clarificar o que aconteceu no Senegal, a propósito de uma declaração feita por um cidadão senegalês contra os DH do gays ,em nome da Amnistia que confundiu a opinião pública.(ver texto em baixo ,em inglês)

O psicólogo José Antunes comenta o livro de Chavier Urras sobre o “complexo de Imperador”, maleita de que se diz sofrerem os adolescentes e crianças vulgarmente designadas de “mimadas” que vão ao ponto de bater nos pais.
Na nova rubrica de abrir o apetite, Jorge Paixão entrevista a proprietária do restaurante “Bem me Quer,” que é casa de chá e lugar de menu vegetariano.

António Dores vem analisar a actualidade recente da política nacional. Os privados tem rédea solta, mas logo fogem a correr para a protecção do Estado. O papel dos reguladores da economia de mercado, e o discurso dúplice do governo.
O VA termina avisando que nao se editará durante o período da Quaresma.Chama a atençao para a próximas “Conversas Alternativas” no Skype, uma iniciativa mensal ,a iniciar-se em 9 de Março,e que terá lugar das 18 às 20 h, desta feita subordinada ao tema do diálogo intercultural .VEr mais infos neste portal.
Enfim, da´-se conta a última iniciativa do BE de promover no seu grupo parlamentar uma audição sobre transsexualismo, em que esteve presente uma importante delegação em nome da Opus com Eva Russo, transgender, Dra. Ana Filgueiras,conhecida activista da luta contra ao HIV,Dr.Décio, cirurgão do HSM,e dr Lourenço sexólogo do mesmo hospital, ambos especializados na área dos trangenders.
Foi a ocasião de ser apresentada ao BE a proposta da Opus Gay de uma “Lei de Identidade de Género”,que fora já antes entregue no CIG,durante o Ano Europeu pela Igualdade de Oportunidades.
Jorge Salema
António Serzedelo-editor

Senegal: Amnesty International’s position on decriminalization of homosexuality

You may have seen news stories today erroneously reporting that AI Senegal has opposed the decriminalization of homosexuality in Senegal. These reports are based on the statements of Samba Guissé, identified as the president of the national council of Amnesty International Senegal.

Mr. Guissé chairs an advisory group to AI Senegal. He is not a member of AI Senegal’s Board of Directors, and his statements do not reflect AI policy.

Mr. Guissé’s statements came after AI Senegal and other nongovernmental organizations called on Senegalese authorities to decriminalise homosexuality. The calls followed the arrest in Dakar earlier this month of nine men and one woman after the publication of photographs of a “marriage ceremony” between two men in Icones magazine. All were released before being officially charged. Amnesty International remains concerned for the safety of those accused of attending the “gay wedding” and human rights defenders working with lesbians, gay men, bisexual and transgender people in Senegal.

Laws that criminalize same-sex sexual conduct between consenting adults in private violate the rights to privacy, freedom from discrimination, freedom of expression and association, and other human rights. Amnesty International considers any person imprisoned solely on the basis of actual or presumed sexual orientation or gender identity or expression – including any person prosecuted for having sex with another consenting adult in private – to be a prisoner of conscience who must be immediately and unconditionally released.

Amnesty International calls on authorities in all countries to review any legislation that could result in the discrimination, prosecution and punishment of people solely for their sexual orientation or gender identity or expression. Such measures include “sodomy” laws or similar provisions outlawing sexual conduct between people of same-sex or transgender individuals; discriminatory age-of-consent legislation; public order legislation used as a pretext for prosecuting and punishing people solely for their sexual orientation or gender identity or expression; and laws banning the “promotion” of homosexuality which can be used to imprison lesbian, gay, bisexual, same-sex practicing and transgender individuals and human rights defenders. All such laws should be repealed or amended.

____________________

Eliane Drakopoulos
Press Officer
Amnesty International
Tel: +44 207 413 5564
Mobile: +44 7778 472 109

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Vidas Alternativas 111

Sinopse

A Sociofonia, apresenta uma reportagem completa sobre o último Fórum Social Mundial, evento que agrega diferentes sensibilidades que lutam e pensam um mundo alternativo (aos 3’ 12”).

O MDM,Movimento Democrático das Mulheres, vem pela voz de Lúcia, informar sobre a implementação da lei que em Portugal legalizou a Interrupção Voluntária da Gravidez. Ficamos a saber que os dados mostram que uma vez legalizado o aborto em certas condições, as mulheres não correram levianamente a pratica-lo como diziam os arautos da desgraça que faziam campanha pelo “Não” no referendo. Falta no entanto, divulgar os direitos das mulheres neste âmbito (aos 13’ 48”).

Apresentamos a revista “Dependências”, um periódico publicado por uma cooperativa independente onde os jornalistas primam por uma visão de independência rara no meio da comunicação social portuguesa. É uma parceira do “Vidas Alternativas”. Dedica-se à área social e Sérgio Oliveira seu dirigente fala-nos dela; da sua linha editorial dedicada às dependências, à saúde, ao desafio de conter o HIV – Sida (aos 23’ 36”).

Na mesma linha de estudo dos comportamentos sociais, a académica Marta Maia é entrevistada para nos falar da sua tese de doutoramento onde aborda os valores e vivencias da sexualidade e atitudes face às doenças sexualmente transmissíveis nos jovens franceses agrupados em duas classes sociais; os de classe média alta, e os de meio desfavorecido. Ficamos a saber que aqueles são mais românticos, que os segundos valorizam mais a virilidade e que, as representações da sexualidade variam em função do grupo social ( aos 37’ 22”).

O psicólogo José Antunes assume que não vê telenovelas mas pode falar delas enquanto fenómeno social. Aqui dá a sua opinião e sugestão, no que aos media diz respeito. Como representar a homossexualidade nas novelas e series? Qual a situação actual sobre a forma que essas representações apresentam? (aos 44’ 19”).

António Pinho, deixa-nos o resumo do “Conversas de Café”, nosso estimado jornal que desta feita publica notícias sobre a tentativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros fechar a bela tapada das necessidades ao público que dela quer fruir, à carga policial sobre os sócios do egrégio Grémio lisbonense, e de uma subversiva “matança do porco” feita no Alentejo às ocultas da ASAE. (aos 49’ 10”).

Jorge Salema
Antonio Serzedelo-editor

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Vidas Alternativas 110

Sinopse.

Marinho Pinto, bastonário da ordem dos advogados, vem à comunicação social denunciar aquilo que chama de condescendência da sociedade portuguesa em relação à corrupção e alertar para a reposição da moralidade da vida pública. Logo é atacado por uns e apoiado por outros. António Dores, nosso colaborador frequente, escreve num jornal a defender o bastonário e aqui, explica-nos porquê. (aos 2’ 45″).



O regicídio agita as águas 100 anos depois. O centenário do assassínio do penúltimo rei português, D. Carlos, ainda divide opiniões. Aqui apaixonam-se na conversa com Luís Mateus, onde se fala da tentativa de branquear o monarca. Mas com que objectivos sociais, doutinais, ou políticos? Discute-se aqui a memória e os objectivos que ela serve no Portugal hodierno. (aos 14’ 07”).

Luís Maçarico faz um “raide” súbito de poesia e lê o seu “Ritual” (aos 27’ 16”).



Os pequenos partidos foram ameaçados de extinção pela lei. Logo corre o legislador a modifica-la. Mas isto não é tudo. Os pequenos partidos são voz que importa ouvir. Miguel Duarte do Movimento Liberal Social, fala das dificuldades vividas por certos aspectos da lei e esclarece com propriedade, sobre os regimes jurídicos europeus no que a este assunto diz respeito, sobretudo as recomendações do Conselho da Europa (aos 27’ 50 “ até 37’ 52).



É o Conselho da Europa, quem por intermédio do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, condena a França num acórdão recente e que faz tremer a jurisprudência no que concerne aos direitos gay na área da igualdade na adopção. A Rádio França Internacional entrevista naquele país, e em Portugal, António Serzedelo, sobre a situação das adopções e do caminho que falta percorrer. (aos 41’ 00”).

A fechar, e porque o Vidas Alternativas tem nova rubrica de “gastronomia” (ver site, receitas), entrevistamos o chefe Gabriel Filipi, gourmet que, imagine-se, presta serviço ao domicílio. Ele esta “armado” de influencias inglesas, italianas, portuguesas e outras que mescla na “cozinha de fusão”,http://www.defusao.com combinando os sabores de diversas latitudes. (aos 51’ 20”).
Jorge Salema

António Serzedelo-editor

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

VIDAS ALTERNATIVAS 109

Sinopse

Otelo Saraiva de Carvalho, capitão de Abril e agora coronel, entrevistado pelo Vidas Alternativas. Quisemos saber qual a visão sobre o Portugal de Hoje. Ficamos a saber que Otelo tem uma visão optimista do país, que depois das matérias-primas das colónias importa apostar na formação do capital humano - o único recurso económico de Portugal. Lembra-nos que o famigerado assunto da corrupção já constava do programa do MFA (Movimento das Forças Armadas), partilha connosco a sua preocupção pelo que diz ser o renascer dos monopólios, e pelo aumento do custo de vida. Ao mesmo tempo, assinala a mobilidade de que gozam os portugueses na União Europeia (aos 2′ 06″).
Manuel Baptista vem representar um colectivo anarquista e entrevistado sobre um caderno que editado em forma de revista com artigos de fundo sobre África agregados no seu primeiro número e que oferecem uma visão alternativa sobre a problemática daquele continente. (aos 12′ 00″).
A “Aldraba” uma curiosa associação que defende o património não monumental que faz parte do nosso registo e memória. O antroplogo Lus Maçarico e o engenheiro José Franco declaram a intenção desta associação de preservar a memória das tradições, gestos e objectos passados, e subtrai-los ao rolo compressor da amnésia contempornea que tudo sacrifica a uma certa ideia de modernidade condicionada por interesses comerciais. O património popular português aqui defendido pelas qualidades estéticas e pelo que representa como referência (aos 21′40″)
O Socité Générale um banco francês envolvido em escãndalo, após a descoberta de uma fraude de grandes dimensões efectuado por um seu jovem corrector - Jerme Kerviel. Edmundo Padilha em Paris oferece-nos a sua visão mordaz da realidade francesa alertando para o perigo da especulação não regulada pelo poder político (aos 37′ 08″).
António Pinho relata o que sai no “Conversas de Café” jornal semanal. Que ter manchete sobre um dos famosos Monty Phyton e que nos falar de um bancário e fadista unidos na pessoa de Adelino Guimares, voz bastante a merecer atenção para a sua vida.

Jorge Salema
António Serzedelo
Edição ainda com Eva Russo
Editor

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

VIDAS ALTERNATIVAS 108

Sinopse do programa de rádio Vidas Alternativas 108, desta semana:

(Obrigado ao amigo António Serzedelo pela contribuição)

Sempre atentos a Portugal e ao mundo globalizado, o Vidas Alternativas desta semana convida olhares internacionais a comparar a situação portuguesa a outras situações europeias.
Falamos de activismo muito especial da “Act-up” que veio a Portugal protestar contra a presença do ministro dos negócios estrangeiros do Irão. Rui Ferreira daquela organização de Paris,que foi muito activa nos EUA,no inicio da luta contra a sida, oferece-nos a sua visão comparativa entre realidade parisiense e lisboeta no que ao activismo político diz respeito, assim como à vivencia da realidade gay.Ele apresenta-nos a sua organização polémica (espécie de “Green Peace” da luta contra a sida e contra a homofobia) que usa a desobediência civil e a acção directa coisa muito assustadora para o “stablishment”.E não só, até para as ONG´s ,inclusivé entre nós, algumas poucas , que pretendem defender certos grupos sexuais minoritários, ligados aos lgb t´s, que tanto apreciam este estilo de estratégia ,contudo boicotam-nos quando cá se deslocam , inclusivé recusando-lhes qualquer diálogo ,ou impedindo a divulgação do seu material , o que também é muito comum neste meios, de imposição de discursos únicos,em detrimento da diversidade . (aos 2’ 40”).
No seguimento das comparações que nos põe a realidade portuguesa em perspectiva, conversamos com o actista social Edmundo Padilha, luso francês residente em Paris, que nos vem dizer, serem os portugueses alheios ao debate político. Debate esse que em contraste, anda forte no país dos gauleses, agora com novo maestro – Sarkozy, o homem do momento que vem agitar direita e esquerda com o que diz ser a sua proposta de uma nova sociedade nova, para o século XXI (aos 10’53”).(ver artigo “Deus nao pode ser republicano?” neste portal).
O Prof.Luíz Mott, do Brasil, conhecido historiador e cidadão emérito do Estado da Bahia, vem conversar também para nos falar da sua pesquisa sobre práticas homossexuais na corte portuguesa de D. João VI, por alturas da comemoração do bicentenário da sua chegada ao Brasil, fazendo revelações que importa ouvir. (aos 20’ 59”).
A “Maleta Vermelha” é uma empresa espanhola apostada em colocar-se no mercado português. Promove artigos eróticos para estimular sensualidade e auto conhecimento da mulher, neste caso da portuguesa , através de uma forma original – apresentar os produtos em casa das clientes,o chamado “tupper sex”. São óleos, vibradores, e produtos, que até se podem ligar ao Ipod ou ao telemóvel e que respondem ao ritmo da música ou à voz do ser amado . Vania Beliz, sexóloga e psicóloga , anda a promove-los de reunião em reunião, onde só entram mulheres maiores, de qualquer idade,desde que desejem encontrar-se livres com a sua sexualidade . É entrevistada sobre a empresa a que pertence e sobre a sua experiência pessoal neste novo ramo de negócio, que se diferencia em absoluto, das sex shop,onde as mulheres mal entram (aos 30’ 05”).
António Dores da ACED,depois de ter estado na TVI nas” Tardes da Júlia”,como comentarista de um programa sobre “abuso de poder” , onde nao houve oportunidade de referir o que tinha pensado dizer , alerta para a situação de possível abuso na prisão de alta segurança de Monsanto, assim como denuncia a persistência de uma mentalidade de desrespeito pelos direitos humanos na cultura prisional, que embora mais disciplinada, no que aos guardas diz respeito, ainda acalenta um retomar das velhas práticas , onde se consente a “pancadaria” (aos 44’45”).
Clara Sottomayor,jurista , investigadora na área do direito da familia, lança petição ao Presidente da República preocupada que está com a situação da violação dos direitos da criança (aos 54’50”).
Encerramos com breves referências às comemorações do dia de acção global do FSP,e às notícias com importância para a vigilância dos Direitos Humanos,referidas a propósito do Irão, pois pensamos que os bons negócios,de que o país precisa, para diversificar e encontrar novos mercados, abrindo oportunidades numa época de crise ,devem ter regras e não devem ser incompativeis com a defesa dos Direitos Humanos,que não devemos calar .
Jorge Salema e
António Serzedelo
Editor